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Era uma vez uma aula…

**Era uma vez uma aula…**

Era uma vez um caderno,

Um caderno de listras rosas com flores,

Com o nome “Gaby” escrito na capa.

Era uma vez um ano de aulas,

Histórias da vida real,

Contos de fadas e de um monstro roxo com um arco-íris na barriga.

As  Fadas Rosas azuis , a Branca de Neve com anões a menos,

A Pequena Sereia em outra versão,

Versões sem príncipes diferentes ( não gosto da história do cavalo branco)

Histórias que refletem momentos de tristeza…

Deságuam nas linhas do caderno..

O olhar azul do meu avô paterno..

As histórias da máquina de escrever do meu avô materno…

Os bordados, as cores…

Histórias sobre o tempo, tudo lá…

No meu caderno de flores e listras…

O caderno seguiu seu fluxo e chegou ao fim…

Agora, um novo caderno já está pronto para novas histórias…

Deste mesmo caderno saiu a ideia de escrever de outra forma o meu TCC…

Obrigada, Lili, por cada aula!

@lilianrferrari, obrigada pelo processo lindo da escrita.

 

**Era uma vez uma infância**

**Era uma vez uma infância**

Era uma vez uma infância que ficou registrada na memória, entre o pé de amora e o

parquinho de pedras brancas.

Por onde passava a minha bicicleta rosa, havia espaço para correr.

Mas eu não sabia correr… e ainda não sei.

No entanto, sabia voar.

Voava na minha imaginação, pedalando pelas pedras brancas com a bicicleta rosa.

Neste final de semana, tentei correr novamente no parquinho de pedras brancas,

acompanhada de um cachorrinho de plástico perdido – uma cena que parecia ter saído de

um quadro de Edward Hopper.

Um cachorrinho de plástico, da nova geração, os atuais habitantes do meu parquinho da infância,

que neste final de semana tinha novos pequenos:

os pequeninos da tia Abi – ou melhor, agora tia Gabi.

Ainda não sei correr,

mas sei voar na imaginação.

E foi como se um dia valesse por um ano inteiro.

Não importa se a pandemia nos separou;

a ligação sempre estará lá,

com os meus pequenos habitantes do parquinho e do meu coração.

Como foi bom balançar com vocês!

Ops, a tia Gabi não entra na balança,

Ela ainda gosta  bicicleta rosa.

Ela ainda não sabe correr,

mas sabe voar na imaginação com vocês.

Sabe sobre o pé de amora, sobre dinossauros e sobre Legos coloridos.

E sabe amar e voar!

 

**Eu sou**

**Eu sou**

Quietinha,

meia tímida,

um pouco teimosa,

um pouco nervosa,

muito sentimental.

Choro por qualquer coisa,

e fico mais nas nuvens do que na terra.

Sou bastante distraída

e acabo quebrando tudo.

Gosto do mundo das cores,

do mundo das águas,

de poesia,

das pessoas.

Sou devota de Nossa Senhora em todos os seus nomes e de Santa Terezinha.

Amo a cor rosa,

adoro sair com você,

e sou apaixonada por café.

Hoje em dia, não me preocupo tanto com a história do medo.

Aprendi que posso dançar e até voar na imaginação.

Meu nome é inspirado em Jorge Amado, assim como os olhos do meu avô.

Ele me ensinou a ser forte através do seu olhar.

Então, eu nasci assim,

mas nem sempre serei assim.

Um besouro….

Estava no escritório, ou melhor, na parte da casa que transformei em ateliê durante a

pandemia. Na verdade, já tinha feito isso um pouco antes da pandemia começar.

Lá estava eu, organizando minhas linhas, quando de repente um bicho entrou voando pela

janela. Sai correndo e fechei a porta. Fui chamar a Ti !

“Tem um bicho lá no escritório e ele está fazendo barulho!”

“É um morcego?” a Ti  perguntou.

“Não sei, mas é grande.”

Então a Ti se dispôs a tentar matar o bicho para mim.

“Não entra aí, o bicho vai te pegar!”

“Mas como assim, é grande desse jeito?!”

“É grande, faz barulho e deve morder!”

“Não é possível!” a Ti respondeu.

A ti  pegou veneno, uma vassoura e foi tentar acabar com o bicho.

Nesse momento, o inseto entrou no meio dos meus papéis de aquarela. Peguei o veneno e

comecei a borrifar por toda parte! O veneno espalhou-se por todo lado: no iPad, no meu

caderno da pós-graduação e no chão.

No final, a ti  conseguiu matar o bicho. Então, virou-se para mim e disse: “Todo esse

escândalo era só por causa de um besouro?”

“Sim!” confirmei.

Aí a ti perguntou: “Como você vai cuidar de uma cachorrinha se tem medo de besouros? A

cachorrinha não pegaria o besouro?”

E eu tinha prometido que iria pintar o besouro para você! Aí está!

A menina com medo ……

Eu estou quase um ano dentro de casa …..

e fui fazendo os meus trabalhos , escrevendo os meus textos , e tinha publicado os trabalhos por mês , mas cada um tem uma historia …

 

então resolvi fazer a serie de pequenos textos por trabalhos e ir contando um pouco ……..

 

cada um com seu titulo e sua historia ……

 

a aquarela que fiz logo  no começo da pandemia

a menina com medo do corona vírus !!!!!!

o medo , o que aconteceria ?

como seria o mundo ?

o novo normal !

o que é o novo normal ?

quando isto tudo acaba ?

melhor então se esconder ?

Será que assim passa ?

será que os dias acabam mas rapidamente assim ?

era um momento de muitas dúvidas e poucas respostas

frozen

Livre estou Livre estou…E assim que começa a música do frozen Este final de semana fiz uma maratona no documentário que fala como foi feito frozen 2.

Quando saiu o primeiro filme, eu não era, mas criança há muito tempo! Mas gostei tanto do filme que comprei boneca, até o meu banheiro tem um tapete do frozen, o que não entendi na época, entendi ontem, o por que frozen mexeu comigo já que era um filme para meninas pequenas, a música do filme fala repetidamente livre estou…

O filme é de 2014, um ano extremamente difícil para mim, quando alguém me pergunta como passei tão bem por 2020, eu respondo foi 2014 que me ensinou principalmente para quem conhece a minha historia ,

aí ontem no documentário uma menina fala que a música do filme salvou a vida dela.salvou ela da depressão… no meu caso não foi uma depressão, mas cada  vez que eu tinha que sair em 2014, escutava a música livre estou assim eu ia me acalmando , e tentando ser livre do jeito que desse, a música ensinou-me que temos que seguir em frente e assim apesar de ser um filme para crianças a música ensinou-me que por, mas difícil que a vida seja temos que procurar ir em frente assim frozen me ensinou ,

e 2014 também  me ensinou a ser forte . Assim 2020 foi, mas fácil de levar e aprendi que a liberdade não está na rua e sim dentro da gente e dá para ser livre dentro de casa, e se em 2014 era difícil para sair de casa , 2020 tivemos que ficar em casa . Mas o lema de 2014 ficou livre estou …porque a liberdade está dentro de mim … Obs. o documentário está no Disney plus …

o olhar

#julhoqueeuvou
#julhoquevou

O olhar … o ver a mesma coisa com outros olhos
O olhar que vai e vem
Pelo verde das árvores sempre com folhas novas na secada !
O olhar que vai e vem !
O olhar que vai e vem olhando os santinhos da mesa de cabeceira
Sempre atrás de uma fé .. que se renova todo dia !
O olhar que ver sempre uma cor nova nas suas próprias pinturas…
nas linhas do bordados
No olhar da menina do quadro a me olhar todas as noites de formas diferente…
ah o olhar que nos ensina sempre ir adiante a procurar novos caminhos ….

desafio criado pela escritora  maria Helena Alvim

janela

 

#julhoquevou

 

Da minha janela
Vejo cores
Vejo pássaros
Vejo o céu azul
Vejo o céu nublado
Vejo vida
Vejo crianças correndo pela grama do prédio ….
vejo as motos que vão e vem com os almoços
Vejo as plantas o meu pé de limão !
Vejo os pássaros comendo banana na sacada
Vejo as luzes da noite fria
Luz verdes, amarelas , vermelhas
Vejo o vento o vento agente vê ?
Vejo o verde das árvores e o cor de Rosa dos ipês
Vejo vida sempre a pulsar lá fora …

Texto dia 1 #1dejulho

desafio julho que vou feito pela escritora Maria Helena Alvin

@mhalvim

um pequeno poema

Vai para o Jorge e sua sanfona
Devolvo de São Jorge
Vai para Maria do Rosário e sua voz doce
Vai para o João do olho azul
Vai entre azul de laranjeira do sul
Entre o vento de Catanduva
Vai entre os cristais de cristalina
Vai para os biscoitos mas doces
Que Castorina da terra dos cristais fazia
Vai para o interior da Adelina
Ou para a noite da barra funda do Antônio
Para os pinheiros do ar frio do Paraná
Para o pão de queijo do João