Arquivos da categoria: fotografia

**O Amargo da Vida**

**O Amargo da Vida**

– Mensagens repetitivas no WhatsApp

– Um mundo que só pensa em dinheiro

– Sentir-se preso no elevador

– Pessoas sem empatia pelo próximo

– Aqueles que veem minhas cachorras apenas como animais (elas são minhas filhas)

– Café sem açúcar

– Dias frios

– Tempestades intensas

– A dor da guerra

– Doenças que nos afligem

– Filmes tristes

– Quem não ama bichos e plantas

– A rosa que murcha

– A dor da perda, quando alguém parte.

Hoje, 7 de abril, celebro mais um ano de vida !

Feliz aniversário para mim!
Hoje, 7 de abril, celebro mais um ano de vida.

Nasci antes do tempo, e de certa forma, acho que escolhi este dia especial.

Perto da Páscoa, no outono, eu que amo o inverno, também aprecio as tardes de verão, com uma água geladinha para nadar, sempre em busca de sonhos.

Nestes 41 anos, tive muitos sonhos: alguns realizados, outros que ficaram apenas no papel e foram reescritos.

Hoje, estou aqui, contemplando o mar que vai e vem, assim como a vida. Quem diria que, um ano atrás, eu estaria na praia, celebrando mais um ano de vida?

Dentro de mim habitam várias versões de mim mesma: a sereia que mergulha hoje à tarde, a pirata em busca da felicidade na foto que estou bordando.

Há um pouco, ou muito, de todas as pessoas que passaram pela minha vida.

Hoje, escolho navegar pelas águas da vida de maneira pura.

Que venham mais 41 anos! E que este 41º aniversário seja celebrado no apartamento 41.

Uma quarentena teria 40 dias ?

Uma quarentena teria 40 dias ?

Será ?

A minha teve quase dois anos 

Pouco sair neste tempo todo 

Os detalhes da casa foram ficando mas presentes 

Detalhes…. coisas miúdas que as vezes passam em branco 

Nos dias de céu azul e correria de São Paulo

Detalhes …. memórias de tempos que foi  …

porem ainda  fazem parte do nosso dia a dia 

As santinhas de tantos nomes Rita , Terezinha

As nossas senhoras aparecida, Nazaré , Fátima  

Por que é de fé em fé  de sonho e de pó 

As bonecas do frozen … livre estou… como se fala no filme

Mesmo aqui ,  no mesmo lugar 

Livre com os meus bordados 

Com linha e agulhas 

Com pincéis e tinta 

Com as flores de caminho ou melhor com as flores de casa 

Orquidias de muitas cores 

Álcool gel para todos os lados  e máscaras coloridas 

Novos tempos, novos acessórios 

A caminha rosa da cachorrinha que não para pela casa 

A vida que vai passando entre um ifood e outro 

As aulas on line , a arteterapia , os estágios 

A terapia ,

a vida a caminhar entre quatro paredes mas aqui tem um pouquinho mas eu acho 

Os pássaros a cantar nas árvores 

A cachorrinha a correr 

O tempo que não para 

O tempo que vai no ritmo do bater do coração

Novas ideias , bordados que falam da pandemia, que falam de rios de mapas , de memórias,  

Detalhes cada um com sua histórias 

Ursinhos de alguma viagem para o outro lado do oceano 

Oceano que vai em vem 

Detalhes o violão parado no canto 

O violão que só sabe tomar com uma de um certo padre do interior 

A máquina de costura parada em outro canto da casa 

textos e mas textos escrito no meu caderno florido 

Estrelas do céu a bilhar 

O mundo que gira como uma roda gigante 

A tv a mostrar as histórias de uma pandemia sem fim 

Agora há uma luz 

A luz a bilhar 

As aulas on line

o Ballet on line a vida que dança 

A aquarela on line as cores e suas manchas 

Cores que foram colorindo dias de isolamento 

Cores , palavras , linhas , tecidos 

Um universo inteiro criado dentro de casa 

Casa meu pequeno laboratório de criatividade 

Os detalhes estão aqui e ali a acompanhar os meu pincéis e as minhas agulhas 

Estrelas não há por hoje

**Estou aqui a olhar o mar.**

Ele vem e vai.

Estrelas não há por hoje,

apenas algumas luzes a brilhar lá no fundo,

dos navios que esperam para entrar no porto.

A vida segue no ritmo das ondas.

Fico aqui pensando nas vidas que se foram,

especialmente nesta semana.

Artistas jovens com uma carreira pela frente.

Confesso que pouco sei do sertanejo atual;

pouco escutei, mas me entristece ver uma menina tão jovem

se tornando estrela. Dizem que ela era a rainha da sofrência.

Eu também sabia bem pouco sobre Jaider Esbell até outro dia,

mas, há um tempo, venho prestando mais atenção na arte indígena.

Não sou estudiosa do assunto, mas sou admiradora.

É uma arte tão brasileira, tão rica.

Confesso que comecei a seguir Esbell há pouco tempo,

depois do início da Bienal. Assisti às lives dele,

e um dia ele começou a me seguir no Instagram.

Para mim, isso foi melhor que ter 500 mil seguidores!

Fiquei feliz por um artista que admiro ter me seguido.

Esta semana, ele também se tornou estrela.

Ainda perdemos um grande músico e uma das damas da dança,

que me ajudou tanto no meu TCC.de fotografia

O que fica disso tudo é o amor à arte.

A arte nunca morre;

fica a certeza de que a vida é uma onda.

Enquanto escrevo, o mar vai e volta:

horas calmo, horas agitado.

Estrelas agora não há, já amanheceu;

brilha o sol, e o céu azul ao fundo.

A vida está aqui, e é para agora.

**Eu sou aceitação**

**Eu sou aceitação**

Eu me aceito.

Eu sou aceitação.

Já briguei com ela algumas vezes—com a aceitação.

Mas agora estamos em harmonia.

Caminhamos de mãos dadas

Pelos campos floridos da vida.

Andamos entre flores, mares e estradas internas,

Construídas por cada retalho deste grande mosaico

Que eu sou.

Eu me aceito,

Assim como sou, com meus cabelos castanhos lisos e meus inúmeros óculos,

Para enxergar o mundo de maneira mais clara. Falo isso de forma figurativa,

Porque, no sentido abstrato, eu vejo com o coração.

Eu me aceito assim, com o pé um pouquinho voltado para dentro.

Não havia um jogador assim,

Então por que não uma bailarina?

A arte da sapatilha,

A arte da bola,

A arte da vida,

A arte da transformação,

A arte da aceitação.

A arte de se aceitar.

Aceitar nossa pintura refletida no espelho,

O profundo da alma.

A alma que se aceita no acender da luz mais pura do nosso ser mais íntimo.

Os segredos da alma.

Eu sou aceitação.

**Era uma vez uma infância**

**Era uma vez uma infância**

Era uma vez uma infância que ficou registrada na memória, entre o pé de amora e o

parquinho de pedras brancas.

Por onde passava a minha bicicleta rosa, havia espaço para correr.

Mas eu não sabia correr… e ainda não sei.

No entanto, sabia voar.

Voava na minha imaginação, pedalando pelas pedras brancas com a bicicleta rosa.

Neste final de semana, tentei correr novamente no parquinho de pedras brancas,

acompanhada de um cachorrinho de plástico perdido – uma cena que parecia ter saído de

um quadro de Edward Hopper.

Um cachorrinho de plástico, da nova geração, os atuais habitantes do meu parquinho da infância,

que neste final de semana tinha novos pequenos:

os pequeninos da tia Abi – ou melhor, agora tia Gabi.

Ainda não sei correr,

mas sei voar na imaginação.

E foi como se um dia valesse por um ano inteiro.

Não importa se a pandemia nos separou;

a ligação sempre estará lá,

com os meus pequenos habitantes do parquinho e do meu coração.

Como foi bom balançar com vocês!

Ops, a tia Gabi não entra na balança,

Ela ainda gosta  bicicleta rosa.

Ela ainda não sabe correr,

mas sabe voar na imaginação com vocês.

Sabe sobre o pé de amora, sobre dinossauros e sobre Legos coloridos.

E sabe amar e voar!

 

**Serra Negra**

**As Tardes de Sol**

**Serra Negra**

Os carrinhos da praça

Os carrinhos da Branca de Neve

Do Pica-Pau vermelho, não amarelo

Da adolescência e minha máquina de fotografia branca

A foto que foi bordada

Pela memória

Um jeito de tornar o invisível em visível

O invisível da infância

Em visível da pracinha

Na minha imaginação, a Branca de Neve morava lá

Lá também ficou um pedacinho da minha infância.

 

Dia do fotografo

8 de janeiro dia do fotógrafo
Um dia eu quis voar
Voar pelo mundo mágico da fotografia
O instante congelado para todo sempre
Um dia me apaixonei pelo laboratório fotográfico da faculdade
E sair por campos de girassóis
Por caminhos antes nunca percorrido
Pelas ruas de pedras de Paraty
Pela pousada linda da Maria Dela Costa
Pelos circos, pelos festivais de dança
Pelos museus, parques da luz do Ibirapuera
Dos eventos religiosos, aos eventos grandes da Av. mas famosa de São Paulo
Pelas flores do caminho
E aquele por do sol que sempre nos dá esperança
Pela música que chego a cantar quando vejo a fotografia do momento eternizado, notas que ficam para sempre em cores
As artes que vão se misturando entre um passo e outro entre o mi e sol
Entre girassóis e margaridas
As violetas da janela
A espera de um clique a ser eternizada
Feliz dia do fotógrafo
Obs. estas fotos são minhas!
Mas ultimamente tenho ficado mas na pintura, ilustração, bordado, mas gosto muito de fotografar também

O céu da Barra funda

 

uma ilustração minha do ano passado , sim a barra funda , meu avô foi criado na barra funda , mas não era para falar da barra funda era para falar do céu da barra funda , sim o céu azul da barra funda , era para falar sobre a banca de revista do bairro vizinho Santa Cecília , da praça de Santa Cecília, do robert cappa ou Henri Cartier-Bresson do passeio da pinacoteca até a praça de Santa Cecília a pé com a máquina na mão e fotografando o caminho… quem vai pensar em violência quando se anda com o João Bittar não dava né era impossível mostrar medo ao olhar do mestre … ah João que saudades eu fiquei assistindo uma aula sobre a história da fotografia… agora ele estaria fotografando as ruas sem ninguém em Santa Cecília ou aquela moça que passa lá em baixo com sua máscara colorida… a última mensagem que ele deixou para mim no Facebook falava do céu da barra funda ! É eu tive muita sorte João de ter sido sua aluna ,e por que uma homenagem agora por que eu vi uma foto do cappa na aula de história da fotografia….. e não aguentei.