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**Canto de um Povo**

**Canto de um Povo**

Todo dia o sol se levanta,

No fim da tarde, a gente chora.

A beleza do tempo,

A canção que toca na alma;

Alma que se ergue,

No ocaso do dia, a gente chora,

Chora como o último fio de sol,

Entrando pela janela,

A hora da saudade

Que faz a gente chorar.

Todo dia o sol se levanta,

E a lágrima seca

Até o fim da tarde.

O canto de um povo,

O canto da alma.

História de uma menina e seu cachorrinho

O parque é um lugar de diversão e alegria, onde as pessoas podem relaxar e desfrutar de momentos de lazer.

Uma cena comum é ver crianças brincando com seus cachorros

Vamos contar a história de uma menina e seu cachorrinho, que passaram um dia divertido

no parque, rodeados de flores e alegria.

A menina e seu cachorrinho chegaram ao parque cedo, e logo começaram a brincar.

Ela corria e o cachorrinho a seguia, e eles se divertiam muito.

O parque estava cheio de flores, e a menina parou para admirá-las.

Ela se aproximou de uma flor e o cachorrinho a seguiu.

Ela começou a brincar com a flor, e o cachorrinho acompanhava cada movimento.

A menina e o cachorrinho passaram o dia inteiro brincando e explorando o parque

A menina e seu cachorrinho passaram um dia divertido no parque, rodeados de flores e

alegria. Eles se divertiram muito, e a amizade entre eles foi reforçada. O parque é um lugar

de diversão e alegria, e é um ótimo lugar para passar um dia com seu melhor amigo.

**Partir** **Partiu**

**Partir**
**Partiu**
Hoje partiu uma jornalista que tinha o nome da minha mãe, mas na ordem trocada, com

“Maria” atrás de “Glória”. Quando eu era adolescente, sonhava em ser jornalista, talvez

para escrever sobre as dores do mundo. Eu imaginava que trabalhar com jornalismo seria

algo meio Clarice, a Clarice da “Hora das Estrelas”, a hora de partir. Sim, um dia vamos, e

sobra a máquina de escrever com o texto pela metade, a carta que não foi ao correio, a

sapatilha sem pés para dançar, os óculos de natação esperando no seu canto…

Um dia, todos viram estrelas. Eu queria me transformar em sereia e nadar mar afora…

É “Glória” com “Maria” atrás ou na frente? Precisamos quebrar padrões, usar o que

queremos, ser agentes de nós mesmas. Essa história de permanecer enclausurada em caixinhas não dá.

Mas, afinal, o que são padrões? Glória é força feminina…

Minha avó paterna foi a primeira a partir em um dia de chuva. Ela me chamava de passarinho, e vó, a senhora estava certa; sempre gostei de voar na imaginação.

Sobre meu padrinho, sei pouco, mas lembro que ele gostava de Nossa Senhora de Guadalupe, a Nossa Senhora de roupa colorida e flores, tão popular no México…

Também vão os pássaros.

Os avós de olhos azuis e os padrinhos.

E se vão a professora de pintura.

A jornalista, a “Gal” da minha música.

E lá se vão as histórias escritas na máquina de escrever do meu avô materno, que faleceu

no mesmo dia da minha avó paterna, no mesmo 19 de agosto, só que dez anos depois.

Meu avô, um professor…
.

 

 

Hoje é dia 10 de setembro!

**Amanhã é dia 11 de setembro.**

Amanhã…

Hoje é dia 10 de setembro!

Se alguém me perguntasse o que eu estava fazendo no dia 11 de setembro há vinte anos,

eu saberia responder. Mas, se me perguntassem sobre o dia 10 de setembro daquele

mesmo ano, também saberia! Lembro até da roupa que estava usando, graças à minha

memória fotográfica.

Estava no aniversário da minha avó, em uma pizzaria de Moema.

Os anos se passaram, mas a mesma pizzaria continuou fazendo parte da minha vida.

Hoje, sei que não terá pizza nem bolo, mas espero que este texto chegue a ela de alguma forma.

Vale a pena uma homenagem! Minha avó me ensinou a escrever, confeccionou uma

roupinha de bailarina para mim e me ensinou a apreciar café, groselha e biscoito de

maisena. Tem coisa melhor que isso? Obrigada, vó! Da sua única neta menina. (Está faltando meninas nesta família!)

Eu estava aguardando o dia 10 para escrever, expressar-me através de cada palavra e lembrar que, de alguma forma, continuo aqui!

Mulheres

Mulheres de todas as cores

São belas mas sentem suas dores

Mulher que sabe lutar

Mulher que sabe rezar

Que pode ter cabelo rosa e ser frágil

Que pode ter cabelos azul e ser forte

Que pode ter cabelo roxo e ser alegre

Que pode ter cabelo laranja e ser triste

Mulher que sabe rezar

Mulher que sabe lutar

Mulher que sabe ser forte no momento de dor l

Que da luta faz sua arte

E assim sou feita de várias mulheres com muitas histórias coladas neste álbum de

figurinhas com retratos de todas as mulheres que pintei até aqui

 

A menina do rosto azul como uma pintura de Picasso…

**Menina que se vê no espelho, a imagem refletida.

O ato de se ver,

de ser vista por fora, à procura do eu interior.**

**Do nosso próprio ser,

o ser que existe dentro de nós,

aquela luz que nunca se apaga.

A menina do rosto azul como uma pintura de Picasso,

a menina adornada por flores e cores,

em busca da sua luz interior.**

**O olhar,

a luz,

a luz que brilha de dentro,

a luz que conta a história de uma vida.

Uma vida narrada por cada estrela do caminho,

em dias mais brilhantes, em outros mais escuros,

mas sempre presente.**

**São Paulo, 23 de março de 2020**

**São Paulo, 23 de março de 2020**

A guerra começou lá fora, e o inimigo é um ser invisível.

Ele tem cor?

Não sei, acho que não…

Mas ele nos prendeu em casa.

Estamos aqui.

Aqui parece ser a torre do castelo mais alto de alguma floresta da Idade Média.

Sinto que estou à espera do cavalo branco para libertar meu eu físico.

Porém, meu eu interior já foi libertado; há um tempo, durante esta guerra contra o inimigo,

meu eu interno foi libertado pelas palavras, pelas cores, pelas linhas.

O mundo se apresenta escrito e colorido de uma maneira diferente, repleto de vida

interior, pois minha alma pulsa pela vida…