Caro Ministro da Educação

Caro Ministro da Educação,

Confesso que não me lembro do seu nome, mas isso não é o mais importante. Gostaria de

compartilhar algumas experiências. Nasci na década de 80, uma época em que a moda era

ter uma sandália da Xuxa, que vinha acompanhada por uma corda de pular. A sandália

machucava meus pés e eu tinha dificuldades para pular a corda, mas isso não impediu que

eu brincasse com minhas colegas de escola.

Nunca me senti diferente.

Com quatro anos, já sabia nadar sem boia; aos seis, andava de bicicleta sem rodinhas; e

aos quinze, fiz minha primeira exposição. Aos dezoito, já havia recebido prêmios.

Tinha uma amiga deficiente visual, e eu a ajudava a descer as escadas após o intervalo, já que a sala dela era no andar de cima e a minha, no andar de baixo. Essas experiências me ensinaram muito.

Além dela, tinha um coleguinha com osteogênese imperfeita, conhecido como “ossos de cristal”. Eu sabia que precisava ter cuidado ao brincar com ele, e isso me ensinou a ser responsável. Daniel e Liliana não eram diferentes de mim; éramos apenas crianças aprendendo umas com as outras.

Na faculdade, tive uma amiga surda, e até aprendi um pouco de linguagem de sinais. Minhas experiências não param por aí, senhor Ministro. Conheci a tia Gaby e a Gabizinha, que nasceu com o pé um pouco voltado para dentro.

Senhor Ministro, posso ter a idade de uma neta sua, mas aprendi muito sobre a vida. Compreendi cedo o significado de superação e, principalmente, de respeito.

amor …

é senhor ministro tudo que tenho para falar para você,

é preciso amar e respeitar

espero que um dia o senhor aprenda ainda dá  tempo sempre dá !

Da minha parte vou fazer o meu melhor para este país ser diferente com mas amor e empatia…

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